De acordo com o BC, as notas da primeira família do Real, lançadas em 1994, representam 3% do dinheiro em circulação atualmente| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo / arquivo
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Através do Departamento do Meio Circulante (Mecir), o Banco Central (BC) anunciou o recolhimento das notas da primeira família do Real. A medida também inclui a nota de dez reais alusiva aos 500 anos de descobrimento do Brasil.

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A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 10 de julho. 

De acordo com a Instrução Normativa 488/24, “as cédulas nacionais legítimas da primeira família do Real recebidas pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, detentoras de conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação em operações de pagamento, de depósito, de troca ou em quaisquer outras operações com numerário, deverão ser encaminhadas, por meio de operações de depósito ou de troca para a instituição Custodiante, que as encaminhará posteriormente ao Banco Central do Brasil”.

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Segundo um comunicado do BC, as notas recolhidas serão substituídas por cédulas novas, mas não perderão o valor enquanto estiverem circulando.

"Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação [...] Cédulas desgastadas e em mau estado também dificultam o reconhecimento de seus elementos de segurança por parte da população", disse o BC.

De acordo com o Banco Central, as cédulas da primeira família do Real, lançadas no ano de 1994, representam 3% do dinheiro em circulação atualmente.

A segunda família do Real, com cédulas de R$ 50 e R$ 100, começou a circular no ano de 2010. Dois anos depois, foram lançadas as cédulas de R$ 10 e R$ 20. Em 2013, de R$ 2 e R$ 5.

Em 2020, foi lançada a nota de R$ 200, que não existia na primeira família do Real.

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