Confira algumas agências com atendimento nesta terça-feira
Bradesco Bairro AltoAgência aberta, inclusive sem faixas
Itaú Alberico Flores 671Funcionando normalmente até as 16h
Bradesco Erasto Gaertner 2.445Aberta e até sem faixas relacionadas à greve. Quase vazia, sem qualquer fila
Itaú Erasto GaertnerFuncionando. Pouca gente esperando. Horário até as 16h
Bradesco Erasto Gaertner 209Aberta e com poucos clientes na fila
Itaú Alto da XVFuncionando e sem filas. Até às 16h.
Banco do Brasil no Detran-PRFuncionando e sem filas. Atendimento exclusivo para receber taxas do Detran-PR. Usuários da autarquia também podem efetuar pagamentos nos caixas eletrônicos.
Veja dados das greves anteriores
2010 Tempo de greve: 15 dias Reivindicação: 11% de reajuste Proposta: 4,29% Conquista: 7,5%, sendo 3,8% de ganho real
2011 Tempo de greve: 20 dias Reivindicação: 12,8% de reajuste Proposta: 6% Conquista: 9%, sendo 1,5% de ganho real
2012 Tempo de greve: 9 dias Reivindicação: 10,5% de reajuste Proposta: 6% Conquista: 7,5%, sendo 3% de ganho real
2013 Tempo de greve: 23 dias Reivindicação: 11,9%, sendo 5% de ganho real Proposta: 6,1% Conquista: 8 %, sendo 1,82% de ganho real
2014 Reivindicação: 12,5%, sendo 5,4% de aumento real Proposta: 7,35%
O primeiro dia da paralisação nacional dos bancários fechou 165 das 533 (31%) agências na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. Segundo informou o sindicato no início da tarde desta terça-feira (30), já são 11,1 mil funcionários de braços cruzados, incluindo os trabalhadores dos onze centros administrativos que estão sem expediente. Ao todo, 18 mil bancários trabalham na capital e nos municípios da região metropolitana.
O número de agências fechadas neste dia inicial de paralisação supera a adesão registrada no primeiro dia da greve no ano passado, quando 145 das então 532 unidades fecharam. Contudo, a quantidade não foi suficiente para alcançar o primeiro dia de greve de 2012. No início deste movimento 41,65% das agências tiveram o atendimento interrompido.
De acordo com o presidente do sindicato, Elias Jordão, a tendência é de que o movimento deste ano repita a evolução das greves anteriores, com adesão modesta no primeiro dia, mas crescimento da quantidade de trabalhadores grevistas conforme o passar dos dias. "Para um primeiro dia, até que a greve começou bastante forte [em Curitiba e RMC]. Mas a expectativa é realmente um aumento dessa adesão", declarou.
Por enquanto, o movimento de 2013 continua como o maior em quatro anos em Curitiba. No oitavo dia da paralisação, 378 agências fecharam.
Neste primeiro dia de greve, o sindicato descarta mobilizações e diz que se concentrará apenas em agilizar o fechamento das agências.
Conforme o sindicato, a maior concentração de bancários que aderiram à greve está no Centro de Curitiba e nos bairros Batel e Centro Cívico. Municípios como Campo Largo, Quatro Barras e Campina Grande do Sul também registram adesão à paralisação (confira as agências abertas nesta terça no box ao lado).
Agências fechadas no Centro
Até as 10h50, a reportagem da Gazeta do Povo havia apurado paralisação em diversas agências da região central de Curitiba. O Banco do Brasil da Praça Carlos Gomes, assim como as três unidades do Itaú na Marechal Floriano Peixoto(sendo uma delas Personnalite) não tinham atendimento.
Também está sem expediente a agência do Bradesco na Rua XV. No local, funcionários informam funcionamento normal nas agências do banco nos bairros Batel, Água Verde e Bairro Alto. No Santander da Rua XV bancários também dizem que atendimento mais próximo do Centro é no Shopping Crystal.
Na agência do Banrisul na Marechal Floriano Peixoto, os funcionários estão no local de trabalho, porém de braços cruzados. Eles permanecem na agência para evitar desconto no salário por dias parados. As atividades estão suspensas no HSBC Palácio Avenida.
Em muitos estabelecimentos financeiros, há clientes esperando por algum atendimento, como na Caixa Econômica Federal (CEF) da Praça Tiradentes. No mesmo banco da Praça Carlos Gomes ainda não se sabe se haverá reposição de envelopes para depósitos. O Procon deve mediar acordo ainda nesta terça.
Sem acordo
A greve da categoria que ocorre em todo o Brasil foi decidida após fracasso nos acordos com a Federação Nacional de Bancos (Fenaban). Os bancos ofereceram reajuste salarial de 7,35% e não dedicaram atenção aos outros 120 itens da pauta de reivindicações, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT). Desde 11 de agosto o sindicato nacional da categoria tentava negociar com a Fenaban.
Em reunião realizada neste fim de semana entre o sindicato da categoria e os bancos, a Fenaban propôs elevação do índice de reajuste salarial de 7% para 7,35%, e de 7,5% para 8% para os pisos, mas os trabalhadores não aceitaram a proposta.
As principais exigências são aumento salarial de 12,5% (5,4% de aumento real e 7,1% de reposição da inflação), piso salarial de R$ 2.979,25, conforme salário mínimo sugerido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e vale-alimentação, refeição e auxílio-creche de R$ 724, além de plano de cargos e carreiras e fim de metas abusivas.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast