A Petrobras anunciou oficialmente nesta terça-feira, 16, o início das operações do navio-plataforma (FPSO) Cidade de Maricá, na bacia de Santos, com três semanas de antecedência em relação ao cronograma previsto anteriormente.
De acordo com a diretora de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras, Solange Guedes, o primeiro poço de Lula Alto está produzindo 36 mil barris por dia, um ritmo de produção mais intenso do que a média verificada na bacia de Santos, de menos de 30 mil barris por dia.
O lançamento do FPSO Cidade de Maricá foi tratado pela diretoria da Petrobras como um marco dos dez anos da exploração do pré-sal, e por isso a comparação entre o ritmo de produção do pré-sal foi feita, de forma favorável, em relação a antigos sistemas de produção da companhia. Hoje, a perfuração de um poço pode ser feita em menos de 30 dias, segundo ela.
Solange também destacou que a companhia idealizou projetos para um ambiente de negócios com o petróleo a menos de US$ 30 o barril, e por isso a companhia está preparada para enfrentar os desafios atuais. “Não estou negligenciando o desafio que é voltar a este patamar (petróleo abaixo de US$ 30 o barril), mas quem fez uma vez sabe o caminho”, afirmou a executiva.
Dez anos
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras salientou ainda que em 2016 a estatal comemora 10 anos da descoberta de petróleo na camada do pré-sal. “Estamos diante de um momento muito significativo no pré-sal”, disse. “Depois de longa expectativa, conseguimos atravessar o pré-sal, que se mostra efetivamente produtivo”, afirmou.
No fim de 2015, a estatal chegou a produzir 26 mil barris por poço, tendo 25 poços em atividade. “É um ativo que todas as companhias almejam ter”, informou Solange Guedes.
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