A produção industrial do país, que avançou 1,7% no acumulado do ano, registrou taxas positivas no período em todas as categorias de uso, 19 dos 27 ramos pesquisados, 45 dos 76 subsetores e 54 3% dos 755 produtos investigados, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as atividades, veículos automotores, com expansão de 6,2%, manteve-se como a maior contribuição, impulsionada pelos resultados positivos da maior parte dos produtos pesquisados no setor (aproximadamente 80%).
Também tiveram destaque os avanços de outros setores, como: equipamentos de transporte (12,5%), farmacêutica (6,4%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (20,8%), minerais não metálicos (4,8%), indústrias extrativas (3,0%), máquinas e equipamentos (2,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,0%). Nestes ramos, os principais itens responsáveis pelo desempenho positivo foram, respectivamente, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e caminhão-trator; aviões e motocicletas; medicamentos; relógios; ladrilhos e placas de cerâmica, cimentos "portland" e massa de concreto; minérios de ferro; partes e peças para máquinas de terraplenagem, motoniveladores e aparelhos carregadoras-transportadoras; e gasolina e óleo diesel.
Na direção contrária, os ramos de produtos têxteis (-12,6%), outros produtos químicos (-2,4%), bebidas (-4,6%) e alimentos (-1,3%) exerceram as principais pressões negativas sobre a média global, influenciados em grande parte pelos itens roupas de banho e tecidos de algodão; herbicidas para uso na agricultura; preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas; e açúcar cristal e sucos concentrados de laranja, respectivamente.
Entre as categorias de uso, o resultado para os primeiros seis meses do ano confirmou o maior dinamismo vindo do setor produtor de bens de capital (6,5%), impulsionado pela maior produção de bens de capital para transporte e para construção. O segmento de bens de consumo duráveis, que apontou expansão de 2,0% frente a igual período do ano anterior, também mostrou crescimento acima da média nacional (1,7%). Já a produção de bens intermediários avançou 1,2% no fechamento do primeiro semestre de 2011, enquanto a de bens de consumo semi e não duráveis assinalou ligeira variação positiva (0,2%).Junho
A produção avançou em 18 dos 27 setores industriais em junho, na comparação com igual mês do ano passado, segundo o IBGE. As contribuições positivas mais relevantes foram de veículos automotores (2,5%), outros equipamentos de transporte (12,1%), farmacêutica (6,9%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (10,0%), indústrias extrativas (3,9%), minerais não metálicos (5,9%) e fumo (21,0%).
Nessas atividades, sobressaíram as maiores produções dos itens: caminhões, caminhão-trator e veículos para transporte de mercadorias; aviões e motocicletas; medicamentos; telefones celulares e aparelhos de comutação para telefonia celular; minérios de ferro e óleos brutos de petróleo; cimentos "portland" e ladrilho e placas de cerâmica; e fumo processado.
Na direção oposta, os impactos negativos mais importantes foram assinalados por têxtil (-16,6%), bebidas (-10,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,9%), alimentos (-2,4%) e metalurgia básica (-3,4%), pressionados em grande parte pela menor fabricação de roupas de banho de algodão; cervejas e chope; óleo diesel e nafta para petroquímica; açúcar cristal e sucos concentrados de laranja; e bobinas a frio de aços ao carbono.
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