A Petrobras prevê para o dia 28 de maio o primeiro óleo da plataforma Cidade de Paraty, que está sendo instalada no campo Lula Nordeste, no pré-sal da bacia de Santos. Cidade de Paraty tem capacidade para processar 120 mil barris e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e é uma das sete plataformas que vão entrar em operação este ano. Com as novas unidades, a Petrobras terá um aumento de capacidade de 800 mil barris diários, informou a presidente da empresa, Graça Foster.
Esse volume, no entanto, será atingido apenas quando as unidades estiverem operando plenamente, em alguns meses, e será em parte abatido do petróleo que deixa de ser produzido nos campos em declínio -cerca de 10% da produção anualmente.
A Petrobras vem amargando quedas sucessivas de produção por conta de paradas programadas e não programadas. Em março, a produção de petróleo da companhia caiu 7,3% em relação há um ano, para 1,846 milhão de barris por dia. Contra dezembro de 2012, a queda foi de 9%.
Entre 2014 e 2016, outras 11 novas plataformas entrarão em operação para a produção do pré-sal: dez na bacia de Santos e uma na bacia de Campos. Isso permitirá que a produção de petróleo operada pela Petrobras na camada pré-sal, já em 2017, supere 1 milhão de barris de petróleo por dia. Atualmente, a Petrobras produz com parceiros 311 mil barris diários no pré-sal. Das mais de 50 descobertas realizadas nos últimos 14 meses, 15 foram na região do pré-sal, informou Graça.
"No pré-sal temos o maior índice de sucesso do mundo, de 82%", informou a executiva durante aula inaugural pelas comerações dos 50 anos da Coppe/UFRJ. Atualmente, a produção do pré-sal ocorre principalmente nos campos de Lula, Sapinhoá e Sapinhoá Norte, na bacia de Santos, e em outros campos da bacia de Campos, como Baleia Azul e outros campos que também produzem no pós-sal.
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