Uma das principais autoridades do setor de petróleo da Líbia afirmou nesta segunda-feira que a produção total do país caiu mais de 50% na atual crise política. "Há uma queda na produção, mas os embarques ainda são feitos. A produção está reduzida em um pouco mais da metade e isso é consequência da saída de trabalhadores em pânico dos campos de petróleo", disse o presidente da estatal National Oil Corp (NOC), Shokri Ghanem.
"Fora isso, as operações ocorrem normalmente e os embarques prosseguem. Não houve dano real na indústria de petróleo, apenas a produção caiu", acrescentou. Ghanen disse ainda que o efeito da crise sobre a produção foi limitado pelo fato de a estatal NOC deter de 80% a 85% das operações do setor.
A subsidiária da NOC, a Arabian Gulf Oil (Agoco), informou que produz 170 mil barris de petróleo ao dia, enquanto sua capacidade é de 420 mil barris de petróleo ao dia. Um funcionário da refinaria Ras Lanuf, com produção de 220 mil barris ao dia, disse que foi declarada força maior em resultado da suspensão dos fluxos do petróleo.
A Líbia produziu uma média de 1,605 milhão de barris ao dia em janeiro. No domingo, uma autoridade disse que a Arábia Saudita elevou sua produção de petróleo para nove milhões de barris por dia para compensar a oferta perdida com as revoltas na Líbia. Outra autoridade afirmou que isso representa um aumento de 500 mil a 600 mil barris por dia em relação à produção saudita antes dos problemas na Líbia. As informações são da Dow Jones.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast