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Produção de petróleo e gás no país cai 3,7%

Graça Foster: empresa continua pleiteando reajuste | Agência Petrobras
Graça Foster: empresa continua pleiteando reajuste (Foto: Agência Petrobras)

A Petrobras mantém a projeção de aumento de produção nos próximos meses, passado o período de retração da extração de petróleo em plataformas que entraram em parada programada para manutenção. A informação é do diretor de Exploração e Produção da estatal, José Miranda Formigli, dada durante coletiva de imprensa sobre o resultado financeiro da empresa no terceiro trimestre deste ano. A produção de óleo e gás no país caiu 3,7% em setembro, chegando a 2,2 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia.

Por causa do clima, o prazo das paradas técnicas feitas no terceiro trimestre foi prolongado além do previsto. Não há programação de novas paradas como as realizadas nos dois últimos meses, disse o executivo. Além disso, problemas ocorridos nas plataformas P-53 e P-57 contribuíram para a redução da produção de petróleo e gás natural. Formigli ressaltou, contudo, que, com um número menor de paradas e resolvidos os problemas de produção, a tendência é de aumento gradual da produção.

Contando exclusivamente o petróleo, a projeção para outubro é de 1,941 milhão de barris por dia, "significativamente melhor" do que em setembro (1,843 milhão de barris), ressaltou Formigli. A entrada em operação de novos poços também contribuirá para o aumento da produção.

A Petrobras informou ainda que irá executar o seu projeto de investimento, independentemente da aprovação do governo federal para que a empresa reajuste os preços dos combustíveis. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Almir Barbassa, disse que a empresa trabalhará com disciplina de custos para garantir os investimentos.

Apesar de alguns projetos que podem ser cancelados ou adiados, Barbassa afirmou que a companhia tem caixa para aguardar a venda de ativos, cujas negociações estão demorando mais que o previsto, incluindo blocos no Golfo do México. Barbassa lembra que serão contabilizados no próximo trimestre captações feitas na Europa em euro e libra e R$ 1,7 bilhão de uma dívida já negociada com a Eletrobras pela venda de óleo combustível a térmicas do Norte.

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