A produção brasileira de veículos em 2006 voltou a bater recorde, alcançando a marca de 2,61 milhões de unidades, 3,1% acima do pico anterior registrado em 2005, segundo informações divulgadas pela associação que reúne as montadoras instaladas no país, a Anfavea.
Apesar disso, a produção ficou um pouco abaixo das expectativas da Anfavea, de alta de 4% em relação às 2,53 milhões de unidades fabricadas em 2005. Os dados da entidade indicam que a diferença foi influenciada por forte redução no nível de atividade em dezembro.
Considerando apenas o mês passado, a produção somou 185,33 mil unidades, queda de 10% sobre dezembro de 2005 e de 16,5% na comparação com novembro.
Em relatório completo sobre o desempenho do setor em 2006, depois de ter divulgado na semana passada apenas dados de vendas, a Anfavea informa que as exportações de veículos do país somaram US$ 12,1 bilhões em 2006, um aumento de 8,4% em relação ao movimentado em 2005, dentro das expectativas da entidade.
Esse montante de vendas externas, que inclui também máquinas agrícolas, motores e componentes, é o maior já registrado pelo setor.
Apesar disso, em unidades, a indústria amargou queda nas exportações. Entre janeiro e dezembro do ano passado foram vendidas ao exterior 844,7 mil unidades, 5,8% a menos que em 2005. Entre os motivos que são apontados pela Anfavea para a queda em unidades está a perda de competitividade do país por efeitos como câmbio desfavorável.
Em 2006, a indústria vendeu no mercado interno 1,928 milhão de unidades, praticamente empatando com o recorde histórico atingido em 1997. O crescimento foi de 12,4% sobre 2005.
A Anfavea estima que a venda de veículos no país este ano cresça 7,7% sobre 2006 com a produção subindo 3,8 por cento. Já as exportações devem permanecer estáveis, segundo a entidade.
A indústria de veículos fechou o ano passado com 106,32 mil funcionários, 1% menos que as 107,40 mil pessoas empregadas pelo setor em 2005.
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