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A produção industrial de junho ante maio recuou em 18 dos 24 ramos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carroceria, cuja produção cedeu 12,1% na passagem do mês, e de equipamentos de informática produtos eletrônicos e ópticos, com recuo de 29,6% na margem.

Outros destaques em termos negativos apontados na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) foram máquinas e equipamentos (-9,4%), confecção de artigos de vestuário e acessórios (-10,0%), produtos de borracha e de material plástico (-5,6%) outros equipamentos de transporte (-12,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,4%), perfumaria, sabões, detergentes, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,1%), produtos de minerais não-metálicos (-3,4%) e produtos têxteis (-6,7%).

Por outro lado, entre os seis ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,6%), produtos alimentícios (2,1%) e bebidas (2,5%)

Revisão

O IBGE revisou o resultado da produção industrial de maio ante abril, para queda de 0,8%. Na leitura inicial, o recuo havia sido de 0,6%. Além disso, foi revisado o dado de março ante fevereiro, de -0,5% para -0,7%, e de fevereiro ante janeiro, de 0,1% para estabilidade.

Na produção de bens de capital, também foram revisadas as taxas de maio ante abril, de -2,6% para -3,8%; de abril ante março, de -0,9% para -1,4%; de fevereiro ante janeiro, de 3,0% para 1,8%; e de janeiro ante dezembro do ano passado, de 19,4% para 18,9%.

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