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IBGE

Produção industrial cresce 1,5% em agosto

Em mais um sinal da recuperação do setor, a produção da indústria cresceu 1,5% em agosto na comparação livre de influências sazonais (típicas de cada período) com julho, informou nesta terça-feira (2) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trata-se do terceiro resultado positivo seguido nesse indicador e do melhor resultado desde maio de 2011, quando o aumento tinha sido de 1,6%. Em julho deste ano, a alta havia sido de 0,5%. Em relação a agosto de 2011, houve queda de 2%.

De junho para julho, os destaques de alta foram os setores de veículos automotores (3,3%), alimentos (2,1%), fumo (35%) e refino de petróleo (2,5%). Já as quedas de maior impacto ficou com máquinas e equipamentos (-2,6%).

"Isso de alguma forma acaba compensando a sequência de resultados negativos observados de março até maio. O crescimento desses três meses mais recentes acabam suplantando essa perda", afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Bens de capital

A produção de bens de capital registrou alta de 0,3% em agosto ante julho. O dado de julho ante junho foi revisado em alta, de +1,0% para +1,1%. Na comparação com agosto de 2011, houve queda de 13,0% na produção de bens de capital em agosto deste ano. Até agosto, a produção de bens de capital acumula quedas de 12,2% no ano e de 8,5% nos últimos 12 meses.

Acumulado

Com esse resultado, a produção da industrial acumula uma queda de 3,4% no ano.

Entretanto, no acumulado em 12 meses, o recuo de 2,9% configurou o oitavo mês consecutivo de queda, sendo a mais intensa desde janeiro de 2010 (-5,0%). A trajetória da taxa em 12 meses é descendente desde outubro de 2010, quando alcançou uma expansão de 11,8%.

Revisão

O IBGE revisou o resultado da produção industrial em julho ante junho, que passou de uma alta original de 0,3% para +0,5% agora. A taxa de junho ante maio também foi revisada para cima, de +0 2% para +0,3%. O número de maio ante abril saiu de -0,9% para -0 8%, enquanto o de abril ante março passou de -0,4% para -0,3%.

Já a alta da produção de bens de capital de julho ante junho foi revisada de 1,0% para 1,1%. O resultado de junho ante maio saiu de +1,3% para +1,1%, enquanto o de maio ante abril passou de -1 7% para -1,8%, e o de abril ante março saiu de +1,0% para +0,9%.

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