A produção industrial paranaense teve retração de 15% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nem mesmo o avanço de 2,4% em relação ao mês imediatamente anterior ajudou a amenizar a situação da indústria do Paraná, que acumula queda de 8,3% nos últimos 12 meses e recuo de 13,2% no ano, o quarto maior do país e bem acima da média nacional (-7,1%).

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Dez das 13 atividades pesquisadas no estado apresentaram recuo na produção. Mais uma vez, a principal contribuição negativa do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, cuja produção caiu 42,7% em fevereiro deste ano sobre o mesmo mês do ano passado, pressionada, sobretudo, pela crise do setor automotivo. Também houve redução na indústria de produtos alimentícios (-11%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,4%), de produtos de minerais não-metálicos (-26,0%), de móveis (-19,4%) e de outros produtos químicos (-10,5%).

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Na outra ponta, das contribuições positivas, o setor que mais cresceu foi o de celulose, papel e produtos de papel, que cresceu 7,2% em fevereiro, impulsiona do, segundo análise do IBGE, pela maior produção de fraldas descartáveis.