A produção industrial caiu em 4 de 14 locais pesquisados na passagem de dezembro para janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os estados com queda está o Paraná, com recuo de 4,6%, no terceiro resultado negativo seguido nessa linha de comparação. Também houve queda em Goiás (-8,9%), que tinha avançado 8,6% no mês anterior; no Pará (-1,6%); e no Rio Grande do Sul (-0,5%). Como um todo, em janeiro, a indústria nacional teve avanço de 2,9% em relação a dezembro.
Por outro lado, houve crescimento em dez das 14 regiões. As expansões mais acentuadas foram verificadas em Minas Gerais (7,0%), no Ceará (5 4%), em São Paulo (3,5%) e na Região Nordeste (3,4%). Também registraram taxas positivas Pernambuco (2,8%), Rio de Janeiro (2 6%), Bahia (2,5%), Amazonas (2,5%), Espírito Santo (2,3%) e Santa Catarina (0,9%).
Paraná lidera quedas anual e mensal
No comparativo anual, entre janeiro deste ano com janeiro de 2013, a produção industrial caiu em oito dos 14 locais pesquisados em janeiro sobre janeiro de 2013. Nesse tipo de comparação, o Paraná teve recuo de 11,2%, puxado pelos setores de edição, impressão e reprodução de gravações (-67,1%), seguido por outros produtos químicos (-34,1%), mobiliário (-20,9%) e indústria de transformação (-11,2%). Com as maiores altas aparecem produtos de metal (10,65%), veículos automotores (9,82%) e madeira (8,91%).
Na mesma comparação, o Paraná aparece atrás de locais como São Paulo (-5,08%), Rio de Janeiro (-4,15%) e Ceará (-3,76%). Apenas cinco estados tiveram resultado positivo no confronto janeiro de 2014 com janeiro de 2013: Pernambuco (9,17%), Pará (1,88%), Goiás (1,61%), Rio Grande do Sul (0,81%) e Santa Catarina (0,43%).
Produção nos estados
O parque industrial de São Paulo registrou redução de 5,1%. Os demais recuos foram vistos no Rio de Janeiro (-4,2%), Ceará (-3 8%), em Minas Gerais (-3,6%), no Amazonas (-2,2%), Espírito Santo (-0,8%) e na Bahia (-0,2%).
Por outro lado, houve expansão na produção de Pernambuco (9,2%), impulsionada pelos setores de alimentos e bebidas (açúcar refinado e cristal, cervejas, chope, sorvetes e picolés) e de refino de petróleo e produção de álcool (álcool etílico). Também tiveram resultados positivos a Região Nordeste (2,3%), o Pará (1 9%), Goiás (1,6%), Rio Grande do Sul (0,8%) e Santa Catarina (0 4%).
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