O Paraná foi o estado que apresentou o maior crescimento na produção industrial em todo o país no mês de janeiro. A indústria do estado teve produção 6,8% maior em relação ao mês de dezembro, após ter caído por dois meses consecutivos. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta terça-feira (10) os valores regionais da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, que abrange 14 localidades do país.
O crescimento de 6,8% da produção da indústria no Paraná ficou bem acima da média nacional, que foi de 2,3%. Atrás do Paraná, vêm os estados de Pernambuco (5,4%), Santa Catarina (5%) e Rio Grande do Sul (3,6%).
Já em relação a janeiro de 2008, a produção industrial do Paraná teve recuo de 8,4%, o segundo consecutivo nessa comparação. O indicador acumulado nos últimos 12 meses foi positivo (6,4%), mas, em queda desde novembro de 2008, atingiu a marca mais baixa desde setembro de 2007, quando registrou crescimento de 6,2% na produção.
Setores
No comparativo com janeiro de 2008, a produção do Paraná apresentou desempenho negativo em 10 das 14 atividades pesquisadas pelo IBGE. Veículos automotores (-45,8%), máquinas e equipamentos (-19,8%) e madeira (-33,3%) exerceram os principais impactos negativos sobre a média global. Edição e impressão (125,6%) respondeu pela maior pressão positiva, explicada, segundo o órgão, pelo aumento de encomendas de livros brochuras ou impressos didáticos, para atender ao início do ano letivo.
Produção industrial avançou em oito das 14 regiões pesquisadas
A produção industrial em janeiro avançou em oito das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE, na comparação com dezembro do ano passado. Além de Paraná (6,8%), Pernambuco (6,4%), Santa Catarina (5,0%) e Rio Grande do Sul (3,6%), onde o crescimento da produção industrial foi acima da média nacional (2,3%), houve aumentos ainda nas produções industriais de Pará (1,1%); Nordeste (2%); Minas Gerais (2,1%) e São Paulo (2,2%). Entre as áreas que reduziram a produção destacaram-se, com as quedas mais elevadas, Amazonas (-5,5%) e Espírito Santo (-4,6%).
Entretanto, na comparação com janeiro do ano passado, houve queda nas 14 localidades, o que levou para o índice negativo de 17,2% no total do país nessa comparação. Entre as áreas com taxas negativas mais acentuadas, figuraram Espírito Santo (-33,2%), Minas Gerais (-28,9%), Amazonas (-23,1%), Rio Grande do Sul (-20,3%) e São Paulo (-18,0%).