A produção das indústrias do Paraná cresceu 7,3 %, nos sete primeiros meses de 2007 em comparação com igual período do ano passado. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná obteve a terceira colocação, ficando atrás de Minas Gerais, Rio Grande do Sul (ambos com 8,4 %). Além dos três, Pernambuco (com 6,1 %) também superou a média nacional, calculada em 5,1 %.
O levantamento aponta ainda, segundo a Agência Estadual de Notícias (AEN), que a produção paranaense avançou 10,4 % em julho em relação ao mesmo mês de 2006, o segundo melhor resultado do Brasil. Neste comparativo, a média brasileira foi de 6,8 %. Minas Gerais alcançou a maior alta (11,4 %) e o Rio Grande do Sul ocupou a terceira maior elevação nacional (8,5 %).
Variação mensal
Na variação mensal de junho para julho deste ano, o Paraná teve alta de 0,4 %, contra resultado negativo nacional (-0,4 %). Entre os Estados da região Sul, Santa Catarina apresentou queda de -0,8 % e o Rio Grande do Sul alta de 0,5 %. No acumulado dos últimos doze meses, o Paraná mostrou aceleração do ritmo de crescimento (4,5%). A média paranaense superou a nacional (4,2 %).
Contribuições positivas
Segundo o IBGE, em julho deste ano, o aumento de 10,4% da produção paranaense é explicado pela alta em dez dos quatorze setores pesquisados. As principais contribuições positivas para a formação da taxa global vieram de veículos automotores (54,4 %), máquinas e equipamentos (45,4 %) e produtos químicos (35,9 %), por conta do crescimento na fabricação de automóveis e caminhões, refrigeradores e máquinas para colheita e adubos ou fertilizantes. Os dados negativos surgem da queda do refino de petróleo e produção de álcool (-17,0 %), devido, em grande parte, à diminuição na produção de óleo diesel e gasolina.
No acumulado do ano, as maiores altas vieram de veículos automotores (18,1 %), máquinas e equipamentos (20,1 %) e produtos químicos (40,8 %). As maiores baixas vieram da madeira (-11,6 %) e refino de petróleo e produção de álcool (-5 %), pressionados pelas quedas na fabricação de madeira compensada e óleo diesel e gasolina.