A produção industrial brasileira recuou 0,5% em setembro na comparação com agosto, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a principal influência negativa foi da indústria automotiva, que recuou 3,1%, interrompendo uma seqüência de quatro altas, período em que acumulou crescimento de 12,7%.
No terceiro trimestre, no entanto, houve alta de 1,5% ante o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. De julho a setembro, na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a indústria registrou alta de 6,4%. No acumulado do ano também houve alta: a produção industrial cresceu 5,4% em comparação com os primeiros nove meses de 2006.
No mês
Na comparação entre agosto e setembro, apenas a categoria bens de capital registrou alta, de 1,4%. O setor também é o que registra a maior alta acumulada no ano, de 18%. As demais categorias registraram queda no mês: bens intermediários (-1,0%), bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-0,6%) e bens de consumo duráveis (-0,2%).
Dos 27 ramos da indústria pesquisados pelo IBGE, 16 tiveram queda em setembro. Além do setor automotivo, outras contribuições negativas relevantes foram celulose e papel (-7,2%), e outros produtos químicos (-3,0%). As maiores taxas positivas foram registradas nos setores de alimentos (0,8%), edição e impressão (1,6%), refino de petróleo e produção de álcool (1,0%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (2,0%).
Crescimento é o menor dos últimos quatro meses
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a produção industrial registrou acréscimo de 5,6%. A taxa é inferior às dos três meses anteriores: em agosto, a alta foi de 6,6%; em julho, de 7,0%; e em junho, de 6,6%.
Apresentaram crescimento 21 dos 27 ramos pesquisados, com as maiores contribuições positivas vindas de veículos automotores (23,2%); máquinas e equipamentos (17,7%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (17,5%); refino de petróleo e produção de álcool (6,6%) e outros equipamentos de transportes (28,8%).
Por categoria de uso, bens de capital (21,9%) e bens de consumo duráveis (13,2%) registram crescimento de dois dígitos, enquanto bens intermediários (3,7%) e bens de consumo semi e não duráveis (2,0%) ficaram abaixo da média global.
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