A queda na produção industrial em novembro ante outubro atingiu nove das 14 regiões investigadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior delas ocorreu no Espírito Santo (-11,1%), cuja produção de minério de ferro foi afetada pelo acidente ocorrido em Mariana (MG), quando duas barragens da mineradora Samarco se romperam no início de novembro.
Em São Paulo, o maior parque fabril do país, a produção recuou 2,6% na passagem do mês, já descontados os efeitos sazonais. Também registraram quedas maiores do que a média nacional (-2,4%) os estados do Ceará (-4,5%), de Minas Gerais (-4,0%), a região Nordeste (-2,8%) e São Paulo.
Completam o grupo de taxas negativas Amazonas (-2,1%), Bahia (- 2,0%), Paraná (-1,3%) e Goiás (-0,9%). Por outro lado, Pernambuco (3,5%) mostrou o avanço mais intenso no mês. Os demais resultados positivos foram registrados por Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%).
Na comparação com novembro de 2014, a indústria recuou em 13 dos 15 locais investigados. Os recuos mais intensos ocorreram em Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%) e Paraná (-16,7%). Em São Paulo, a queda chegou a 13,3%.
Bahia (-13,3%) e Rio Grande do Sul (-13,0%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-12,4%), enquanto Minas Gerais (-12,0%), Ceará (-10,7%), Rio de Janeiro (- 10,1%), Goiás (-9,4%), região Nordeste (-6,9%), Santa Catarina (-4,8%) e Pernambuco (- 1,0%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em novembro ante igual mês de 2014.
Por outro lado, Mato Grosso (5,9%) e Pará (5,5%) assinalaram os avanços na mesma base comparativa.
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