A produção industrial recuou em seis dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de abril para maio. Os destaques foram as quedas acentuadas no Espírito Santo (-7,2%) e em Pernambuco (-4,0%). Também registraram contração significativa o Amazonas (-2,8%), Minas Gerais (-1,5%), São Paulo (-1,5%) e a Região Nordeste (-0 8%).
Por outro lado, Goiás (6,5%), Pará (4,9%) e Ceará (2,9%) tiveram avanços mais intensos, enquanto Paraná (1,5%), Rio Grande do Sul (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%), Santa Catarina (0,9%) e Bahia (0 3%) mostraram expansão mais moderada.
Comparação anual
Na comparação com maio de 2011, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial em maio. Os destaques foram as perdas no Amazonas (-14,7%) e no Espírito Santo (-14 4%). No Amazonas, houve comportamento negativo dos produtos associados ao segmento de bens de consumo duráveis, com destaque para a redução na produção de motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares e relógios. Já no Espírito Santo, foi registrada queda mais acentuada no setor de metalurgia básica.
Também mostraram quedas maiores que a média nacional (-4,3%) os parques industriais de São Paulo (-6,9%) e do Rio de Janeiro (-5 1%). Os demais resultados negativos foram registrados por Pernambuco (-2,2%), Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Sul (-0 9%), Região Nordeste (-0,6%) e Bahia (-0,1%).
Na direção oposta, Pará (6,2%), Paraná (5,5%), Goiás (4,9%), Santa Catarina (3,4%) e Ceará (1,0%) mostraram os resultados positivos na mesma base de comparação.
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