A produtividade no setor de serviços cresceu em média 3,2% entre 2007 e 2011, aumento superior à variação do salário médio mensal (2,8%). As informações fazem parte da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2011, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador de produtividade é o resultado da divisão do valor adicionado – número que a atividade agrega aos bens e serviços no processo produtivo – pela quantidade de pessoas ocupadas.

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Em 2011, o setor de serviços contava com aproximadamente 1,1 milhão de empresas. Juntas, elas geraram cerca de R$ 1 trilhão em receita operacional líquida e empregaram 11,4 milhões de pessoas. Os gastos foram de R$ 202,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.

O valor adicionado (11,7%) cresceu, na média anual, mais que o número de pessoas ocupadas (8,2%), o que explica o aumento da produtividade no setor de serviços. O setor que alcançou o maior crescimento da produtividade foi o de serviços de manutenção e reparação (8,3% ao ano), seguido das atividades imobiliárias (7,9%). Já o setor com maior crescimento nos salários foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%), seguido de serviços de informação e comunicação (3,7%).

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Dos sete setores pesquisados, cinco tiveram crescimento médio da produtividade superior ao aumento médio dos salários, uma diminuição do custo do trabalho no setor de serviços. A variação da média salarial foi superior ao aumento da produtividade nas áreas de informação e comunicação e nas atividades prestadas principalmente às famílias.

As 60,1 mil empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas (5,6% do total) geraram receita de R$ 779,8 bilhões (77,6%), R$ 431,6 bilhões de valor adicionado (73,0%), empregando 7,6 milhões de pessoas (66,4%) e pagando R$ 154,7 bilhões em salários (76,3%).

O Sudeste foi a região que mais gerou receita (66,6%), pagou a maior parte dos salários (67,4%) e empregou o maior número de pessoas no setor (60,7%) em 2011.