O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou queda de preços (deflação) de 0,29% em julho. A queda foi maior do que a observada pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços de produtos e serviços para todas as faixas de renda e teve deflação de 0,17%.
Em junho, o IPC-C1 registrou inflação de 0,33%. A queda da taxa foi provocada por deflações em três das oito classes de despesas que compõem o índice, além de uma inflação menos intensa em outros três grupos. Os transportes passaram de uma inflação de 0,88% em junho para uma deflação de 1,54%.
O grupo de despesas vestuário passou de uma inflação de 0,51% para uma deflação de 1,04%. Os alimentos já haviam tido deflação em junho (-0,22%), mas tiveram uma queda de preços ainda mais intensa em julho (-0,54%). A inflação ficou mais intensa para as despesas com habitação (que passou de 0,67% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,26%) e comunicação (de 0,29% para 0,05%).
Em sentido oposto, duas classes de despesa tiveram alta na inflação: despesas diversas (cuja taxa passou de 0,29% para 0,44%) e educação, leitura e recreação (que passou de 0,31% para 0,48%). Com a deflação de 0,29% observada em julho, o IPC-C1 acumula altas de 2,74% no ano e de 5,84% nos últimos 12 meses.
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