Os professores do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) que estavam em greve voltaram às aulas ontem pela manhã, após uma semana de paralisação em protesto pelo atraso de salários. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Professores de Ensino Superior (Sinpes), Valdyr Perrini, uma parte dos docentes recebeu os vencimentos de setembro, mas outros só receberam o valor registrado na carteira ou ainda não receberam o pagamento. "Uma parte significativa do salário é dada por fora", explica Perrini. "Pagaram integral apenas para os professores mais próximos ao sindicato", diz. Agora, ele pretende fazer um levantamento de quantos receberam ou não para informar à Justiça. "Dependendo da análise, o movimento pode ser retomado na segunda-feira."
A Uniandrade teria se comprometido a pagar os salários de setembro até a última sexta-feira, deixando os atrasados de julho e agosto para repor até o fim do ano. A instituição preferiu não comentar o pagamento de salários. De acordo com a assessoria de imprensa da Uniandrade, as aulas nunca pararam.
Os alunos, no entanto, mostram insatisfação com a aulas e a situação geral da insituição. As solicitações dos acadêmicos compõem um documento assinado pelo presidente do Diretório Central de Estudantes da Uniandrade e aluno do 5.º ano de Direito, Nixon Fiori. "Essa carta foi protocolada ontem junto ao Ministério da Educação (MEC) e divulgada por e-mail aos alunos que estão cadastrados", diz.
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