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"Vamos todos à NADA em 2009." A frase, inscrita em um banner no topo do site da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) parece dar o tom do pessimismo da entidade para este ano.

Mas, na verdade, o anúncio é sobre a participação da Fenabrave na convenção e exposição da National Automative Dealers Association (NADA, na sigla em inglês), entidade norte-americana congênere, que ocorrerá entre os dias 24 e 27 de janeiro no estado de Nova Orleans.

Paladar árabe

As paranaenses Jasmine Alimentos, de Curitiba, e Globoaves, de Cascavel, integram o grupo de 40 empresas brasileiras selecionadas pela Apex-Brasil para um encontro de negócios com companhias do Oriente Médio em Dubai. O evento Flavours from Brasil será no Hotel Intercontinental, nos dias 21 e 22 de fevereiro.

A Jasmine negociará produtos orgânicos (cookies, cereais e frutas secas, entre outros) e a Globoaves, carne de frango e congelados.

Casa no resort

Que tal comprar uma casa de R$ 1 milhão dentro de um resort pagando apenas um décimo de seu valor – e, em contrapartida, ter o direito de usá-la por cinco semanas ao ano? Essa é a ideia lançada pelo Aguativa Golf Resort, de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), pelo Consórcio União e pela The Registry Collection (TRC), empresa norte-americana especializada em intercâmbio de férias em residências de alto luxo.

Dez casas de alto padrão serão construídas em um sistema chamado de "fractional". Cada residência será vendida a dez proprietários, que terão a escritura de suas cotas de tempo e poderão usar a casa "integralmente", cada um por vez, em cinco semanas alternadas por ano – e com direito a usar toda a infraestrutura de serviços e lazer do resort.

Pronta para crescer

A Angelus, uma pequena empresa de Londrina especializada em materiais odontológicos, é uma boa aposta para quem quiser adivinhar quais serão as grandes companhias do Paraná no futuro. Ela tem se destacado ao obter linhas de financiamento para investir em inovação, foi "adotada" pela ONG americana Endeavor, que apoia o desenvolvimento de negócios promissores, e no fim de 2008 esteve entre os destaques da revista Exame Pequenas e Médias Empresas. Em entrevista ao editor assistente Guido Orgis, Roberto Alcântara (foto), que é sócio da esposa, Sônia, conta como surgiu a empresa e quais os passos dados em sua evolução. Agora, a Angelus prepara seu plano de negócios para os próximos cinco anos.

De onde veio a ideia de montar a Angelus?

Quando trabalhava como dentista, vivia incomodado com a maneira artesanal com que alguns procedimentos eram feitos. Passei a criar produtos e componentes para uso próprio. Um dia uma amiga sofreu um acidente e sua família entrou em dificuldades financeiras. Passei a enviar alguns desses produtos para eles venderem. Deu certo e nós resolvemos montar a empresa, em 1994. O primeiro produto que saiu foi um núcleo pré-fabricado de resina, usado como suporte para próteses dentárias.

Como foi o desenvolvimento da empresa?

Nos cinco primeiros anos, desenvolvemos ideias similares ao núcleo, boas mas com baixo valor tecnológico. Do quinto ano para a frente, começamos a fazer parcerias com universidades. Criamos produtos mais inovadores e com mais valor agregado. A terceira fase começou em 2004, quando surgiu a Lei da Inovação. Conseguimos recursos do BNDES e da Finep que nos possibilitaram montar uma equipe de 12 pesquisadores, entre 60 funcionários.

É pesquisa voltada para o mercado?

A empresa primeiro se estruturou em torno da pesquisa, sem uma ação forte para entender o mercado. A partir de 2006, começamos um trabalho com a Endeavor para acelerar o processo de transformação do nosso sistema de inovação em produtos vendáveis no mercado.

O que é ser uma empresa apoiada pela Endeavor?

A Endeavor é uma ONG que identifica empresas com potencial acima da média. Uma empresa em 400 é escolhida e passa a poder consultar uma equipe de mentores que ajudam a solucionar problemas em diferentes áreas. Isso auxilia na organização do crescimento.

Quais os planos agora?

Estamos montando um plano estratégico para os próximos cinco anos. A Angelus tem crescido 30% ao ano, com o faturamento chegando a R$ 10 milhões em 2008, e exportamos para 53 países.

Quais as dificuldades para uma empresa inovadora no Brasil?

A maior dificuldade que tivemos foi na relação com as universidades. Com a Lei de Inovação, essa relação ficou mais simples. O mais difícil agora é entrar no mercado, formar uma equipe de marketing e vendas. É um gargalo importante para o crescimento.

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