O Programa de Arrendamento Residencial (PAR) terá R$ 1 bilhão em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O novo orçamento foi aprovado nesta terça-feira pelo Conselho Curador do FGTS. O PAR foi criado em 2001 para atender as famílias sem moradia com renda mensal de até seis salários-mínimos.
No ano passado, foram construídos 200 mil imóveis em todo o País com investimentos de quase R$ 5 bilhões. Segundo membros do Conselho, o novo orçamento tem como objetivo ampliar o programa. A estimativa é construir 32 mil imóveis até o final do ano com o financiamento de R$ 1 bilhão.
Para participar do PAR é preciso ter renda familiar mensal de até seis salários-mínimos (R$ 2.100) e não ser dono de imóvel. Neste programa, o interessado arrenda o imóvel paga uma espécie de aluguel com a possibilidade de comprar a casa quando o contrato terminar. As famílias interessadas precisam procurar as Secretarias de Habitações dos municípios onde moram ou a Prefeitura.
Segundo o Ministério das Cidades, o PAR também é feito em parceria com as construtoras.
As empresas emprestam dinheiro da Caixa Econômica Federal e constroem as unidades.
No final da obra, os imóveis são arrendados para as famílias que se inscreveram.
Quem entrar no PAR paga taxa mensal de arrendamento que varia de 0,5% a 0,7% do valor do imóvel. A taxa é corrigida anualmente pela Taxa Referencial (TR). Também é preciso pagar um seguro e todas as despesas do imóvel como IPTU. Em São Paulo, o valor máximo do imóvel arrendado é de R$ 40 mil.
O prazo máximo do contrato de arrendamento é de 180 meses (15 anos ) e, ao final dele, o arrendatário pode comprar o imóvel, devolvê-lo ou então renovar o arrendamento.