Darf
Software não emitirá guia para pagamento parcelado
Agência Estado
Os contribuintes que parcelarem o pagamento do Imposto de Renda não poderão mais usar o programa de preenchimento da declaração para emitir a guia de recolhimento das oito parcelas. A cada mês, os contribuintes terão de entrar na página da Receita para imprimir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).
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A partir das 8 horas de hoje, já é possível baixar no site da Receita Federal a versão 2012 do programa gerador da declaração anual do Imposto de Renda. O software deverá estar disponível para download no site www.receita.fazenda.gov.br/irpf2012. Pela primeira vez, o Fisco resolveu antecipar o prazo de lançamento do programa para que o contribuinte tenha tempo para se familiarizar com o sistema e possa organizar seus documentos antes do início oficial das entregas.
O contribuinte que quiser se antecipar já poderá preencher sua declaração. O envio das informações para o banco de dados da Receita, entretanto, só poderá ser feito a partir de 1.º de março, início do prazo oficial para entrega das declarações, que termina às 23h59 de 30 de abril.
Também na manhã de hoje, a Receita lança um site para tirar as dúvidas dos contribuintes sobre o preenchimento da declaração. O tutorial tem o formato de uma linha do tempo com a trajetória que o contribuinte precisa seguir para fazer a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A linha está dividida em quatro etapas, começando com o download do programa até a fase final de restituição.
De acordo com a coordenadora-geral de Tecnologia da Informação da Receita Federal, Cláudia Maria de Andrade, o site do órgão está estruturado para suportar até 1 milhão de downloads por dia do programa gerador da declaração. Essa capacidade é 20% superior à do ano passado. "A Receita minimizou o risco de congestionamento neste ano. Temos servidores diferentes para recebimento das declarações e outro para download do programa", afirma a coordenadora.
Tablets
Segundo Cláudia, o programa do IR não poderá ser baixado em tablets ou smartphones, mas a Receita estuda a possibilidade de criar um aplicativo para tablets. No entanto, o Fisco ainda avalia se o custo do programa corresponde à utilidade do aplicativo. "Estamos em um processo de avaliação porque tem um custo com dinheiro do contribuinte", destacou o supervisor nacional do programa IRPF, Joaquim Adir.
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