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Agricultura

Programas que regulam preços serão mantidos

Os recursos de apoio à comercialização e escoamento da produção agrícola serão mantidos, apesar do corte de 47% no orçamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), garantiu ontem o ministro Reinhold Stephanes. As despesas do ministério foram limitadas a R$ 1,05 bilhão por força do Decreto 6.808. O ministro definiu como áreas prioritárias também a defesa agropecuária e o crédito rural.

Os técnicos da Agricultura avaliam em que ações e programas será possível economizar mais de R$ 1 bilhão até dezembro. Os representantes dos produtores rurais dizem que as consequências para o setor serão inevitáveis. "Será como uma seca. O dinheiro destinado à Agricultura já é pouco. Se houver reflexo direto na atividade rural, quem vai pagar o pato? Haverá menos emprego, menos retorno ao produtor e o consumidor final vai gastar mais", disse o economista Pedro Loyola, da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O setor teme justamente que o apoio à comercialização seja afetado. Os programas do governo que facilitam a venda ajudam a equilibrar preços e são considerados fundamentais para calibrar a renda dos agropecuaristas.

No primeiro trimestre deste ano, essas subvenções foram multiplicadas por quatro, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O apoio à comercialização e ao escoamento da safra teria saltado de R$ 33,76 milhões (janeiro a março de 2008) para R$ 148,17 milhões. O dinheiro público facilitou a destinação – das regiões produtoras para as consumidoras – de 1,14 milhão de toneladas de milho e trigo e de 202,22 milhões de litros de leite e vinho.

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