A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, caiu pela terceira semana seguida. De acordo com a pesquisa semanal do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,93% para 2,77%. Para 2014, também houve redução, de 3,5% para 3,4%.
A estimativa para a expansão da produção industrial passou de 2,43% para 2,5%, este ano, e de 3,1% para 3%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35%, este ano, e em 34,9%, no próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,03 para R$ 2,05, no final deste ano, e de R$ 2,07 para R$ 2,1, ao fim de 2014.
Na última sexta-feira (31), o BC fez uma intervenção no mercado de câmbio. Mesmo assim, o dólar fechou o mês no maior nível em quatro anos. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,1412 para compra e R$ 2,1424 para venda, com alta de 1,36%. Em maio, a moeda norte-americana subiu 7,04%, a maior alta mensal desde setembro de 2011. Nos cinco primeiros meses do ano, o dólar subiu 4,78%. Desde 5 de maio de 2009, no auge da crise financeira internacional, a moeda norte-americana não atingia um nível tão elevado. Naquele dia, a cotação fechou em R$ 2,149 para venda.
A previsão das instituições financeiras para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 8,3 bilhões, neste ano, e foi ajustada de US$ 10,4 bilhões para US$ 9,8 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi ajustada de US$ 72 bilhões para US$ 72,15 bilhões, em 2013, e segue em US$ 78 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.