Um projeto de lei que altera as condições de trabalho dos pilotos mobilizou as principais companhias aéreas brasileiras nas últimas semanas. As empresas alegam que a mudança pode gerar um novo choque de custo no setor e inviabilizar rotas.
A proposta em análise na Comissão de Viação e Transporte da Câmara trata da criação de um sistema de gerenciamento de fadiga pelas empresas aéreas brasileiras para aumentar a segurança dos voos. O texto muda regras trabalhistas em vigor desde 1984, como folgas, jornada máxima, pagamento de horas extras e voos na madrugada.
Cálculos da Associação Brasileira das Empresas Aéreas estimam um impacto de R$ 2,23 bilhões por ano no custo das quatro maiores empresas nacionais se o texto for adiante. O projeto será encaminhado para votação nas próximas sessões da comissão.