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Censo 2022

Proporção de mulheres responsáveis por lares brasileiros se equipara à de homens, diz IBGE

Proporção de mulheres responsáveis por lares brasileiros se equipara à de homens, diz IBGE
Segundo o IBGE, em 2022, entre as pessoas responsáveis pelos lares no Brasil, 50,9% eram homens (37 milhões) e 49,1%, mulheres (36 milhões) (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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De acordo com dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (25), a proporção de mulheres responsáveis por lares brasileiros se equiparou à proporção de homens em 12 anos.

Segundo os dados, em 2022, entre as pessoas responsáveis pelos lares no Brasil, 50,9% eram homens (37 milhões) e 49,1%, mulheres (36 milhões). 

A título de comparação, em 2010 o percentual de homens responsáveis pelos lares era de 61,3%. As mulheres eram responsáveis por 38,7% dos domicílios na época.

Outro dado do Censo 2022 mostra que mais da metade (57,5%) das unidades domésticas eram formadas por responsável e cônjuge ou companheiro (a) de sexo diferente.

O percentual representa uma redução em comparação ao ano de 2010, quando 65,3% dos lares eram formados por responsável e cônjuge ou companheiro (a).

Em 10 estados, o percentual de mulheres responsáveis pela unidade doméstica foi maior que 50%. São eles:

  • Pernambuco (53,9%);
  • Sergipe (53,1%);
  • Maranhão (53%);
  • Amapá (52,9%);
  • Ceará (52,6%);
  • Rio de Janeiro (52,3%);
  • Alagoas e Paraíba (51,7%);
  • Bahia (51,0%) e;
  • Piauí (50,4%).

“Os dados do Censo mostram que a maior parte dessas unidades da federação estão concentradas na Região Nordeste do país. Por outro lado, os menores percentuais são encontrados em Rondônia, com 44,3%, e em Santa Catarina, com 44,6%. Percebe-se, de forma geral, que as unidades da federação acompanharam o movimento do país com aumento da proporção de unidades domésticas com responsáveis do sexo feminino”, disse a analista da divulgação do IBGE, Luciene Longo.

Lares com filhos

Segundo os dados, a proporção de unidades domésticas formadas por casal com filho de ambos recuou de 41,3% em 2010 para 30,7% em 2022. No mesmo período, a proporção de casais sem filhos subiu de 16,1% para 20,2%.

Já a proporção de domicílios formados por casais com pelo menos um filho somente do responsável ou do cônjuge passaram de 8,0% para 7,2%. 

“Apesar da redução, o peso dessas unidades domésticas no total de arranjos com filhos aumentou”, pontuou o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi.

Os domicílios monoparentais – com responsável sem cônjuge com filhos – variaram pouco entre 2010 e 2022 (de 16,3% para 16,5%). 

Outros tipos de composição reuniram 25,5% das unidades domésticas, sendo 18,9% referente a domicílios unipessoais (que em 2010 representavam 12,2%), e unidades domésticas com mais de um morador, sem cônjuge, filho ou enteado que apresentou pouca alteração (de 6,6% em 2022, e 6,1% em 2010).

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