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Nova proposta

Veja o que muda na proposta de reajuste de 7,8% em comparação aos 8% propostos nesta sexta-feira.

Salário de ingresso

Portaria: de R$ 856,99 para R$ 858,58.

Escriturário: de R$ 1.229,06 para R$ 1.231,34.

Caixa (incluindo gratificações): de R$ 1.565,04 para R$ 1.567,94.

Salário após 90 dias

Portaria: de R$ 938,77 para R$ 940,51.

Escriturário: de R$ 1.347,50 para R$ 1.350,00.

Caixa (incluindo gratificações): de R$ 1.842,36 para R$ 1.845,77.

Vale-refeição: de R$ 430,54 para R$ 431,24.

Cesta-alimentação: R$ 335,36 e R$ 336,00.

PLR regra básica: de 90% do salário + R$ 1.186,66 para 90% do salário + R$ 1.188,86.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma nova proposta de reajuste salarial aos bancários nesta sexta-feira (23). Em reunião com o Comando Nacional dos Bancários realizado durante a tarde, em São Paulo, a Fenaban propôs um reajuste salarial de 8%. O valor 0,2% acima da proposta anterior, que já havia sido rejeitada pela categoria.

Audiências dos bancários devem ser realizadas em todo o país na próxima segunda-feira (26), mas a orientação nacional, segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, é para a rejeição da proposta e início da greve na terça-feira (27).

Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

A proposta anterior apresentada pela Fenaban foi de 7,8% de reajuste e, nesta sexta-feira, a nova proposta elevou 0,2%, passando o reajuste para 8%. A proposta fica 4,8% abaixo do pedido pelos bancários. Com a mudança discreta no cenário, o Comando Nacional já orientou os bancários para que a proposta seja rejeitada nas assembleias de segunda-feira e a greve comece na terça-feira.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, "a proposta não altera o não altera o cenário e não atende as reivindicações". Segundo ele, além do reajuste, a categoria quer discutir melhores condições de saúde, de trabalho e de distribuição de resultado.

Ainda de acordo com Dias, não houve sinalização de que a Fenaban via melhorar a proposta. Ele também não acredita em uma mudança que evite o início da greve. "Não há um indicativo de negociação para segunda-feira", diz.

Em Curitiba, a assembleia será realizada nesta segunda-feira (26) no Espaço Cultural, que fica na Rua Piquiri, 380 – bairro Rebouças, às 18h30.

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