Os bancos que disputam a operação do HSBC no Brasil entregarão suas propostas na segunda-feira (6). De acordo com o jornal Valor Econômico, esse é o prazo dado pelo responsável pela venda, o banco de investimentos Goldman Sachs.
Oficialmente, apenas os três maiores bancos privados do país estão na briga: Itaú, Bradesco e Santander. No início da semana, o Bancolombia, maior instituição da Colômbia, também teria demonstrado interesse pelo HSBC. O valor estimado para a venda está entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões.
Se for confirmada a compra por uma grande instituição brasileira, o processo passará por um escrutínio das autoridades. A vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, tem mantido conversas nas últimas semanas em Brasília para minimizar os impactos negativos do negócio. Atualmente, a estrutura administrativa do banco na capital emprega cerca de 6 mil pessoas – número que pode encolher drasticamente com a transferência dessas áreas para outra cidade.
Na terça-feira (30), Mirian conversou com o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Marques de Carvalho, que se comprometeu a “investigar” a venda do banco.
A negociação foi iniciada em maio, quando o HSBC comunicou a seus funcionários que venderia as unidades do Brasil e da Turquia, onde não tem obtido bons resultados.