Foz do Iguaçu Ações de proteção da sanidade agropecuária desenvolvidas em conjunto entre o Brasil e o Paraguai em toda a faixa de fronteira serão estendidas também para a Argentina e a Bolívia. O tema foi discutido em reunião ontem, em Foz do Iguaçu, entre os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, pelo lado brasileiro, e Alfredo Molinas Maldonado, pelo paraguaio.
O combate à aftosa ganhou a pauta. De acordo com Stephanes, as metas de proteção e o estabelecimento de medidas de contenção no caso da identificação de foco da doença atende a recomendações da Organização Internacional de Saúde Animal. "Este é um trabalho que precisa ser feito em parceria, como está sendo realizado, e até agora vem se comportando bem. Evidente que ainda temos muito a alcançar." Na primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa, em maio, o índice de imunização do rebanho de fronteira no Paraná chegou a 99,55%. No total, 717.899 dos 721.144 animais receberam a vacina.
A satisfação com os avanços obtidos nos últimos meses é compartilhada pelo colega paraguaio, que pretende adotar em todo o país as mesmas estratégias de controle estabelecido na faixa de fronteira com o Brasil. "Uma das exigências do Conselho Agropecuário Sul, do qual somos membros, implica na busca de mecanismos conjuntos para a erradicação definitiva da febre aftosa na região. Por isso, estamos discutindo de que maneira poderemos repassar este conhecimento também à Argentina e à Bolívia", reforçou Molinas.