Paraguai quer expulsar estrangeiros ilegais
Fiscais do Ministério do Trabalho e do Departamento de Imigrações do Paraguai preparam para o início de março uma nova fiscalização cujo alvo serão estrangeiros que estejam trabalhando ilegalmente no país vizinho. O comércio de Ciudad del Este emprega cerca de 30 mil pessoas de diversas nacionalidades, como brasileiros, libaneses, coreanos e chineses. Estima-se que mais da metade dessa mão-de-obra não tenha qualquer tipo de registro.
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, criticou ontem as medidas protecionistas anunciadas por países desenvolvidos em meio à crise econômica mundial. Amorim disse que alastrar o protecionismo é um "veneno" que prejudica países em desenvolvimento como o Brasil.
"A nossa preocupação maior é evitar que o protecionismo se alastre. Temos que, sobretudo, aprofundar ainda mais nossas relações na América Latina, aprofundar a integração, continuar expandindo o comércio, mas também não descuidar do comércio com os países ricos", afirmou depois de encontro com o presidente do Senado, José Sarney.
Amorim não descarta recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas como a cláusula "Buy American", que faz parte do plano de estímulo econômico aprovado ontem pelo Senado dos EUA (leia mais na página 20). No entanto, afirmou que o Brasil vai agir somente "se for necessário".
O chanceler reconheceu que os governantes de países como a França, que anunciou um pacote de ajuda ao setor automobilístico, querem preservar suas próprias economias, mas alertou para que os países ricos não "acabem criando problemas maiores para os outros, que acabarão voltando para eles próprios.
Quinze países, entre eles Brasil, México e Japão, apresentaram na segunda-feira uma advertência na OMC contra o protecionismo, dizendo-se preocupados com as medidas adotadas em resposta à crise econômica.
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