Madri viveu nesta quinta-feira (25) um dia de confrontos e protestos contra a situação da economia do país. O governo anunciou nesta quinta que o desemprego, pela primeira vez, ultrapassou a marca das 6 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano, o que equivale a 27,16% da população ativa.
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O país só perde para a Grécia, onde o desemprego atingia 27,2% da população, em janeiro passado.
O protesto foi protagonizado por mais de mil jovens, faixa da população na qual a taxa de desemprego chega a 57,22%. Eles levavam cartazes nos quais se lia: "6,2 milhões de razões", em referência ao número recorde de pessoas sem emprego.
O ato foi convocado por meio das redes sociais, sob o título "Sitie o Congresso". Os manifestantes exigiam a dissolução do governo do conservador Mariano Rajoy e do Parlamento espanhol.
Cerca de 1.400 agentes de segurança foram chamados a conter a multidão.
Policiais chegaram a usar golpes de cassetetes para tentar conter os manifestantes, que atacavam com garrafas e pedras, além de fogos de artifício.No total, 29 pessoas ficaram feridas, sendo 13 policiais.
Mais 15 pessoas foram presas, entre elas um adolescente equatoriano que, diz a polícia, carregava em sua mochila "um rolo de papel alumínio, um rojão de 15 cm, uma bandeira anarquista com uma barra de ferro, um pote de ácido e um saco de pedras". Em seu celular, ainda segundo a polícia, havia "instruções de guerrilha urbana para a fabricação de McGyver, uma espécie de coquetel molotov", informou.
Dia de protestos em Madri