Um dia após o anúncio do nível recorde de demissões de trabalhadores com carteira assinada em dezembro, novas demissões e anúncios de férias coletivas mobilizaram protestos de trabalhadores da indústria em São Paulo. No Grande ABC, uma manifestação reuniu 12 mil trabalhadores dos setores metalúrgico, químico e da construção civil. Outros 900 empregados de duas empresas que demitiram recentemente entraram em greve.

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No ABC, a passeata foi realizada em São Bernardo do Campo pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Uma assembleia decidiu que haverá represálias contra as empresas que insistirem em demissões.

Em decisão unânime, a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que representa 800 mil trabalhadores, decidiu ontem que não fechará nenhum acordo global com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os trabalhadores decidiram também que a última alternativa a ser negociada será a redução da jornada de trabalho associada à diminuição de salários.

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