A Companhia Providência, empresa paranaense que fabrica "não tecidos" – material usado em fraldas, absorventes, forro de colchões e roupas cirúrgicas – fechou o terceiro trimestre de 2010 com lucro líquido de R$ 14,2 milhões, o que representou um aumento de 33,1% em relação a igual período do ano passado.

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O resultado é fruto principalmente da recomposição de margens e do repasse, aos clientes, da alta do preço do polipropileno, principal matéria-prima do não tecido. Em volume, as vendas ficaram praticamente empatadas em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 19,7 mil toneladas, contra 19,1 mil no terceiro trimestre de 2009.

Segundo o diretor financeiro, Eduardo Feldmann, a empresa trabalha muito próxima do limite da capacidade, hoje em 20 mil toneladas por trimestre. A forte demanda levou a Providência a antecipar o início das operações da nova fábrica, em construção nos Estados Unidos. "Nossa previsão era começar até o fim do primeiro semestre de 2011. Mas vamos adiantar para o primeiro trimestre."

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A fábrica norte-americana terá potencial para produzir 20 mil toneladas de não tecido. Hoje os EUA compram 9 mil das 40 mil toneladas exportadas pela empresa. Com a nova unidade, o volume antes enviado ao mercado norte-americano será direcionado principalmente para o mercado brasileiro e, em menor escala, para a América Latina.

A Providência, que tem sede em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curi­­tiba, contratou no BNDES um financiamento de R$ 150 mi­­lhões voltado para exportações, que hoje absorvem 50% da sua produção.