As cadeias de fast-food passam por uma temporada de inaugurações previstas para este fim de ano e início de 2007. Enquanto a Burger King abre sua primeira loja no estado amanhã, no Shopping Mueller, a rede brasileira Giraffas prevê para ainda este mês, no mesmo shopping, a inauguração de sua sexta loja na capital. Em dezembro, em Maringá, a cadeia de refrescos e lanches Rei do Mate abre sua segunda franquia na cidade. O mesmo grupo planeja para janeiro, no Shopping Total, a inauguração da segunda loja em Curitiba.

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De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Franchising (ABI), João Baptista da Silva Júnior, a onda de inaugurações de unidades de franquia neste segundo semestre é típica de ano eleitoral. "Enquanto a eleição não passa, tudo fica um pouco represado, na expectativa. Agora, todos vão correr para tentar abrir a tempo de aproveitar a época do Natal, quando o movimento aumenta", prevê o especialista, que também é coordenador de um grupo setorial que reúne 30 empresas de fast-food, responsáveis por 80% do setor no país.

Faturamento

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As franquias de alimentação no Brasil não têm do que reclamar. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresce 3%, elas esperam um aumento de faturamento de 13% este ano – em 2005, foram 16% de alta na área de alimentação. "Apesar de a economia estar freada, a estabilidade econômica proporciona um ambiente confortável para fazer investimento com mais segurança", explica.

O faturamento do setor no ano passado superou os R$ 5 bilhões. Apesar da grande variedade de opções de comida rápida, nacionais e internacionais, há demanda para todos, diz Silva Júnior. "O consumidor está mais exigente, ele quer profissionalismo. As franquias de alimentação oferecem isso, respondem com rapidez e qualidade no serviço", avalia. (PK)