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As dez piores rodovias brasileiras são geridas pelo setor público, segundo ranking divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Por outro lado, sete das dez melhores são administradas pelo setor privado.
As piores são, em sua maioria, rodovias estaduais localizadas no Norte e Nordeste. Mas também há duas federais: a BR-364, entre Cruzeiro do Sul e Acrelândia, no Acre, e a BR-174, entre Borba e Presidente Figueiredo, no Amazonas.
A pior rodovia do país é a AM-010, entre Manaus e Itacoatiara. O trajeto tem 270 quilômetros. A estrada tem problemas de sinalização, pavimento e geometria (traçado). Segundo o Google Maps, de carro, o percurso é realizado, em média, em quatro horas.
Nenhuma das estradas analisadas no Amazonas, que somam 1.031 quilômetros, tem condição geral satisfatória. Predomina a classificação ruim e péssima (76,6% do total).
Entre as dez melhores, estão sete concedidas à iniciativa privada e três que são administradas pelo setor público. São nove rodovias localizadas no Sudeste e no Centro-oeste e uma no Norte. Quatro são federais e seis, estaduais.
A melhor delas é a RJ-124, que liga Rio Bonito a São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos. Dados do Google Maps mostram que o trecho de 65 km é percorrido, em média em 53 minutos. O trajeto conta com pedágios.
Confira a seguir as melhores e as piores rodovias do país, segundo o levantamento da CNT.