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Reunião do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, com ministros de Lula. Membros do governo pediram que julgamento fosse adiado
Reunião do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, com ministros de Lula. Membros do governo pediram que julgamento fosse adiado| Foto: Rômulo Serpa/Ag.CNJ

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar no dia 8 de novembro uma ação que pede a correção dos rendimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5090 estava pautada para ir ao Plenário nesta quarta-feira (18), mas foi reagendada após pedido de ministros do governo Lula em reunião com o relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, nesta segunda-feira (16).

Segundo os integrantes do governo, há preocupações de “natureza fiscal e social” a respeito do tema. Atualmente o rendimento do FGTS é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), muito inferior à caderneta de poupança, que atualmente rende pouco mais de 6% mais a TR.

O julgamento havia iniciado em abril, mas foi interrompido por pedido de vista do ministro Nunes Marques. Até o momento, dois ministros (Barroso e André Mendonça) votaram pela correção dos rendimentos de forma a igualá-los à taxa da caderneta de poupança.

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