O uso crescente de serviços bancários eletrônico, em especial via telefones móveis, será um fator importante de inclusão social no futuro, principalmente nos países mais pobres. Essa é uma das conclusões do relatório "Cenários para Serviços Bancários sem Agências em 2020", produzido pelo Grupo Consultivo de Assistência aos pobres (CGAP, na sigla em inglês; trata-se de um grupo de microfinanças ligado ao Banco Mundial), e do Departamento para Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID).
Atualmente, cerca de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo não usam bancos por diversas razões, como a falta de disponibilidade dos serviços ou uma renda muito baixa. "Os pobres são mantidos na pobreza quando são financeiramente excluídos. Isso significa que eles não têm lugares seguros para economizar dinheiro, oportunidade de investir em seu futuro e não podem reduzir o risco de suas economias serem perdidas em desastres naturais", diz o ministro de Comércio e Desenvolvimento do Reino Unido, Gareth Thomas. O acesso a formas diversas de manutenção de contas correntes e de investimento devem funcionar como um fator de popularização dos serviços bancários.