O quarto dia de greve nacional dos bancários somou cerca de 12,7 mil funcionários com as atividades paralisadas na Grande Curitiba nesta sexta, 9. O número corresponde a 69% do quadro de trabalhadores.
Com isso, o movimento teve uma alta na adesão de aproximadamente 200 pessoas em comparação com quinta-feira, 8. A estimativa é do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.
Ao todo, 248 agências e 11 centros administrativos foram afetados, o que soma 18.525 bancários e 539 agências e centros administrativos. Segundo a Federação dos Bancários da CUT (Fetec-CUT), entidade que representa 80% da classe no estado,582 agências e 17,3 mil estão com os braços cruzados.
Brasil
No país, a adesão foi de 52 mil funcionários, com suspensão das atividades em 700 locais de trabalho, sendo 677 agências e 23 centros administrativos, conforme o balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no país.
Os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses.
A greve começou terça-feira, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Na próxima terça-feira, os líderes sindicais se reúnem em São Paulo, na Quadra dos Bancários, para decidir os rumos do movimento.
“A semana termina com os bancários fazendo uma das greves mais fortes dos últimos anos”, disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira.
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