Cerca de 86 milhões de pessoas, ou 53,8% da população brasileira com dez anos ou mais, tinha telefone celular para uso pessoal em 2008. Desse total, 38,6 milhões (44,7%) não tinham telefone fixo no domicílio em que moravam. O percentual de brasileiros sem o aparelho convencional era decrescente de acordo com o rendimento mensal domiciliar per capta.

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As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008 sobre acesso à internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal, divulgada nesta sexta-feira (11).

Em 2005, o percentual de brasileiros que tinham telefones móveis era de 36,6%, correspondendo a 56 milhões de pessoas. "De 2005 para 2008, enquanto a população de dez anos ou mais cresceu 5,4%, o contingente daqueles que possuíam celular teve aumento de 54,9%", compara a Pnad.

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A diferença entre homens e mulheres com posse do aparelho era pequena: 54% e 53,6%, respectivamente. Essa ordem se inverteu na população com menos de 30 anos de idade: 28,8% das mulheres, contra 25,7% dos homens.

Escolaridade e renda

O estudo indica que a posse de celular estava diretamente relacionada ao nível de escolaridade e ao rendimento dos usuários. Aqueles que tinham o aparelho apresentavam nível médio de anos de estudo (9,2) superior ao dos que não tinham (5,2), e o percentual dos que tinham os portáteis aumentava de acordo com a faixa de rendimento.

Em 2008, o rendimento médio domiciliar per capta registrado entre aqueles que não possuíam os aparelhos correspondia a 44,9% do rendimento daqueles que tinham celular. Em 2005, essa proporção era 38,7%.

O percentual de brasileiros do grupo dos ocupados que tinham celular para uso pessoal em 2008 chegou a 63,6%, enquanto o valor fica em 40,6% entre os não ocupados. Em 2005, essas porcentagens eram de 44,3% e 26,5%, respectivamente.

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A região Centro-Oeste teve o maior percentual de usuários de celular (64,5%), com destaque para o Distrito Federal (75,6%). Norte (45,4%) e Nordeste (41,2%) tinham os menores percentuais. No Sul, onde 62,8% tinham celular, o Rio Grande do Sul apareceu na liderança (67,7%), enquanto no Sudeste (58,6% com celular), o Rio de Janeiro teve o maior percentual (61,7%).

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