Parte da última redução das taxas de juros promovida pelo Banco Central em outubro, de 0,5 ponto percentual, chegou ao bolso do consumidor, segundo revelou pesquisa da ANEFAC divulgada nesta sexta-feira.
À excessão da linha do cartão de crédito, cuja taxa ficou inalterada, todas as outras operações de empréstimos ficaram mais baratas no mês.
As que tiveram redução de taxa foram juros do comércio (-1,23%), cheque especial (-0,63%), CDC bancos (-2,74%), financiamento de automóveis, empréstimo pessoal a bancos (-1,27%) e empréstimo pessoal a financeiras (-0,86%).
A taxa média geral para pessoa física caiu cerca de 0,07 ponto percentual no mês. No acumulado do ano, a queda é de 1,86 ponto percentual (ou 0,93%), passando de 7,50% ao mês (138,18% ao ano) em setembro para 7,43% ao mês (136,32% ao ano) em outubro de 2006.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica, como capital de giro, desconto de duplicatas, desconto de cheques e conta garantida, todas as linhas tiveram redução.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica caiu 0,02 ponto percentual no mês e 0,38 ponto percentual no ano (queda de 0,47% no mês), passando de 4,28% ao mês (65,35% ao ano) em setembro para 4,25% ao mês (64,78% ao ano) em outubro.
No entanto, enquanto a taxa básica de juros caiu 6 pontos percentuais no ano, de 19,75% em setembro de 2005 para 13,75% ao ano em outubro de 2006, a taxa média de juros para pessoa física foi reduzida em somente 4,80 pontos percentuais, de 141,12% ao ano em setembro de 2005 para 136,32% ao ano em outubro de 2006.
Para a pessoa jurídica, a taxa média caiu 3,26 pontos percentuais, de 68,23% ao ano em setembro de 2005 para 64,97% ao ano em outubro de 2006.
Na comparação por estado, São Paulo é onde a média das taxas de juros fica menor no crediário, em 5,72% no mês e 94,93% no ano. O Rio fica em quinto lugar com taxa de 6,27% em outubro e 107,46% no ano. A taxa mais alta é registrada no Rio Grande do Sul, de 6,39% no mês e de 110,29% no ano.
No confronto por setor, é o segmento de automóveis que cobra as menores taxas, de 3,20% no mês e 45,93% no ano. O setor de artigos de ginástica foi o que registrou as taxas mais altas, de 8,90% no mês e de 178,19% no ano.
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