A queda de quase 50% nos preços internacionais do petróleo desde os picos alcançados em junho não inviabiliza a exploração do pré-sal e tem pouca influência direta no caixa da Petrobras, segundo analistas. Por envolver uma exploração de longo prazo, que pode chegar a 35 anos, a estatal e as empresas parceiras não devem frear investimentos com base nos preços do petróleo no curto prazo. Para especialistas, são os problemas de caixa e financiamento na Petrobras no prazo mais longo que têm chance maior de prejudicar os investimentos. Um analista de um grande banco europeu disse que mesmo uma queda maior nos preços do barril do petróleo não tornaria inviável projetos no pré-sal. "As decisões de investimento não são baseadas no preço de hoje", ressalta.
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