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Balança comercial

Queda nas importações garante superávit comercial em outubro

 | JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO
(Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO)

O saldo comercial positivo registrado pela balança comercial até o dia 25 de outubro, de US$ 879 milhões, é resultado de uma queda de 15% nas importações, acompanhado ainda de queda nas exportações de 2,5%, ambos na comparação da média diária deste mês contra o mesmo mês de 2014.

Nas exportações, a média até a quarta semana de outubro é de US$ 777 milhões, ante US$ 796,9 milhões no ano passado. A baixa foi puxada pela retração na venda de produtos semimanufaturados (-13,7%, de US$ 121,9 milhões para US$ 105,2 milhões).

Destaque para as quedas nas vendas de ferro fundido, couros e peles, semimanufaturados de ferro/aço, alumínio em bruto, açúcar em bruto, ferro-ligas.

Houve recuo também nos embarques de manufaturados (-0,9%, de US$ 297,7 milhões para US$ 295,1 milhões), principalmente devido à retração nas exportações de açúcar refinado, autopeças, suco de laranja não congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, motores para veículos, laminados planos, máquinas e aparelhos para terraplenagem.

Por outro lado, houve aumento nas vendas de produtos básicos (+1,6%, de US$ 354,0 milhões para US$ 359,8 milhões), por conta de soja em grão, milho em grão, minério de cobre, farelo de soja, fumo em folhas, algodão em bruto.

Na comparação com setembro, houve aumento nas exportações de 1%, com alta na venda de básicos (+5,5%, de US$ 341,1 milhões para US$ 359,8 milhões), mas redução nas exportações de manufaturados (-2,1%, de US$ 301,4 milhões para US$ 295,1 milhões) e semimanufaturados (-3,0%, de US$ 108,5 milhões para US$ 105,2 milhões).

Importações

Pelo lado das importações, a média diária até a 4.ª semana de outubro/2015 foi de US$ 722 milhões, 14,9% abaixo da média de outubro/2014 (US$ 848,2 milhões). Caíram as compras principalmente de siderúrgicos (-35,1%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-30,9%), veículos automóveis e partes (-29,4%), plásticos e obras (-26,4%), instrumentos de ótica e precisão (-20,8% e equipamentos mecânicos (-18,7%).

Na comparação a setembro, houve aumento de 14,8% nas importações, principalmente de combustíveis e lubrificantes (+83,5%), químicos orgânicos/inorgânicos (+34,3%), equipamentos mecânicos (+12,5%) e farmacêuticos (+3,4%).

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