A cesta básica do curitibano ficou 0,65% mais barata em janeiro na comparação com dezembro. A diferença é de apenas R$ 1,50, de acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados nesta terça-feira (10). No final de 2008, o trabalhador gastava R$ 229,39 com a alimentação básica, agora paga R$ 227,89 pelas mesmas mercadorias.
Entre os produtos que mais subiram em janeiro, destaque para a batata que aumentou 10,16%. O preço do café também registrou elevação de 7,49%. A manteiga, com aumento de 7,38%, e o feijão, elevação de 6,90%, também pesaram no bolso do curitibano.
Do outro lado da balança, o preço do tomate registrou 10% de queda, a farinha de trigo caiu 8,73% e o óleo de soja diminuiu 6,21%.
Uma família curitibana, composta por um casal e duas crianças, gastou R$ 683,67 com a cesta básica. A alimentação consumiu um salário mínimo e meio, quando o valor era ainda de R$ 415. Desde de 1º de fevereiro está em vigor o novo salário mínimo de R$ 465.
Com os dados da cesta básica, o Dieese calcula mensalmente o salário mínimo necessário para suprir as despesas do trabalhador e sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, como determina a legislação. O valor em janeiro deveria ser R$ 2.077,15.
Brasil
Das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a pesquisa da cesta básica, Curitiba é a oitava mais cara. Porto Alegre é a cidade onde o trabalhador gastou mais com a alimentação, R$ 247,25. Na sequencia estão: São Paulo (R$ 241,53), Vitória (R$ 238,44), Brasília (R$ 234,60), Belo Horizonte (R$ 232,03), Florianópolis (R$ 231,79) e Manaus (R$ 228,28). A cesta básica mais barata foi a de Recife (R$ 177,60).
Higiene e Limpeza
Os produtos de limpeza e higiene apresentaram uma queda de 0,32% no primeiro mês de 2009. Entre as mercadorias que mais caíram os destaques são: sabão em barra (-2,04%), a cera para assoalho (-1,15%) e o detergente líquido (-1,69%), entre o material de limpeza. Já na área de higiene verificou-se uma queda nos preços desodorante (-9,35%), do creme para a pele (-7,36%) e no xampu (-5,04%), apesar do aumento observado no sabonete (4,99%) e no bronzeador (12,44%).