A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (5) que a crise de 2008/2009 foi enfrentada com estímulo ao consumo e produção, geração de emprego e distribuição de renda. Agora, segundo ela, "nessa segunda onda da crise, o País saberá enfrentar com mais sabedoria e mais instrumentos". "Sabemos que é possível enfrentar a crise com desenvolvimento sustentável. A crise não pode ser argumento para interromper a preservação do meio ambiente e nem as políticas de inclusão", afirmou a presidente durante solenidade comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
Dilma disse que "quem aposta na crise, como há quatro anos, vai perder de novo". "Enfrentaremos novas dificuldades com transparência, mas com cuidadosa ação governamental. Vamos continuar preservando o meio ambiente. Essa nova onda não pode derrotar os povos do mundo", disse. "Sistematicamente, tomaremos medidas para expandir o investimento público, privado e o consumo das famílias", acrescentou.
A presidente afirmou ainda que o Brasil vai se manter no rumo. "As medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessárias", enfatizou.
Segundo ela, nos próximos meses, o Brasil crescerá e o governo manterá as suas políticas e o compromisso com a sustentabilidade. "Nenhuma de nossas conquistas nós permitiremos que sejam destruídas ou derrotadas", disse.
Dilma disse ainda que não vai permitir que conquistas econômicas ambientais e sociais sejam paralisadas e muito menos retardadas. "Por maiores que sejam os efeitos, não vamos abrir mão da sustentabilidade", disse. A presidente afirmou que "o que todos esperamos é que a crise mundial gerada pelo excesso de ganância, pela falta de controle sobre os mercados, não seja pretexto para uma vitória do excesso, da ganância e da falta de controle sobre os recursos naturais".
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast