O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu o mérito pela superação dos efeitos da crise econômica global ao povo brasileiro. Em discurso nesta sexta na abertura do 9º Congresso Nacional de Iniciação Científica, na FMU, na capital paulista, ele destacou: "Quem salvou o País da crise foi o povo, as classes mais baixas, que consumiram o que tinham que consumir.
Na sua avaliação, o Brasil está preparado para crescer de forma contínua. "Isso não é a conquista de um governo, mas da sociedade que soube se comportar com muita dignidade durante a crise, sem entrar em pânico." Enquanto isso, afirmou o presidente, líderes internacionais, como os dirigentes do Fundo Monetário Internacional (FMI) não sabiam como agir. "O FMI vivia dando palpite quando a crise era em outros países. Quando a crise foi no umbigo dele, não sabia de nada.
O presidente destacou, porém, que o crescimento do Brasil só será sustentado se incluir a distribuição de renda entre seus requisitos. "Não adianta crescer sem distribuir. Quebramos a máxima de que o aumento do salário mínimo é inflacionário. Há sete anos damos aumento real do salário mínimo e não há qualquer risco inflacionário", disse.
Lula aproveitou o discurso econômico para negar que seu governo tenha inchado a máquina pública, com contratações desnecessárias. "Temos hoje apenas 10 mil funcionários públicos a mais que em 1997", disse. "Como esse País vai dar um salto na Educação sem contratar professores e na Segurança sem contratar policiais?
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