Para o coordenador da pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Moisés Balassiano, o estudo pode ser uma espécie de "guia" do profissional. "Com essa lista, é possível identificar as cidades onde há melhores possibilidades para trabalhar e condições para se aperfeiçoar", explica. "Ele pode também avaliar a qualidade de vida dele e da sua família, parte importante da decisão hoje."

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De acordo com Balassiano, a orientação da carreira pode – e deve – ser influenciada cada vez mais pela cidade e não por uma empresa ou outra. "É preciso identificar pólos de oportunidades. Principalmente porque a rotatividade nas companhias é cada vez maior e a pessoa precisa ter possibilidades para se recolocar", diz. "Não deve mais existir aquele conceito de fazer carreira em uma mesma empresa a vida toda."

Identificar cidades com grande potencial, no entanto, não é garantia de sucesso profissional, lembra o professor. "Por trás, é preciso uma alta capacidade. As pessoas têm de ter em mente que precisam de conhecimento de ponta", orienta. "O indivíduo deve ser cada vez menos dependente do estado e mais pró-ativo, no sentido de determinar um planejamento para sua vida." (CS)

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