A startup colombiana Rappi se tornou a mais nova unicórnio da América Latina nesta segunda-feira (3), depois de levantar mais de US$ 200 milhões em investimentos e ser avaliada em mais de US$ 1 bilhão.
A rodada de investimentos foi liderada pela DST Global, do investidor russo Yuri Milner, e teve participação dos fundos Sequioia e Andreessen Horowitz, que já haviam investido na companhia. Esse foi o segundo aporte grande que a empresa recebe. Em abril deste ano, os fundos Sequioia e Horowitz tinham aportado, junto com a alemã Delivery Hero, US$ 185 milhões No total, desde que foi fundada, em 2015, a Rappi já levantou US$ 392 milhões em investimentos, cerca de R$ 1,62 bilhão.
O DST Global também foi o responsável por liderar rodadas de investimentos de outras startups da América Latina, entre elas o Nubank.
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No Brasil, o Rappi opera desde agosto do ano passado nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte. A expectativa é de que outras 15 cidades brasileiras recebam o serviço ainda neste ano.
A startup foi pioneira com seu modelo de negócios no país: diferente de outros aplicativos de delivery, que são segmentados por produto e setor, ela desde o início trabalha com delivery “de tudo”, desde itens de supermercado até farmácia e, claro, restaurantes, até mesmo os que não oferecem delivery, pagando pelo mesmo preço vendido na loja física somado ao valor do frete – de R$ 6,90 para um raio de três quilômetros. O valor é repassado integralmente para o entregador.
Clientes que frequentemente usam o aplicativo ainda podem fazer uma assinatura mensal, chamada Rappi Prime, que custa R$ 39 e dá direito a frete grátis ilimitado. Algumas empresas e restaurantes, como o Pão de Açúcar, Panvel, Starbucks e Eataly, entre outros, são conveniados da Rappi e repassam uma porcentagem das vendas para a startup.
A Rappi ainda não se pronunciou sobre o novo valuation.