Sinais recentes de reação econômica da China podem refletir positivamente na atividade brasileira, mas a recuperação esperada no país para o segundo semestre deste ano deve vir mesmo do juro baixo e dos estímulos ao consumo concedidos na primeira metade deste ano.
As exportações da China cresceram 15,3% em maio e as importações cresceram 12,7%, números bem superiores ao de abril e às estimativas de mercado. Para o Brasil, o dado é importante, mas os economistas acreditam que a recuperação virá do mercado interno e não do externo. O economista-chefe do Sul América Investimento, Newton Rosa, avalia que maiores compras da China podem reduzir o impacto restritivo da crise europeia, mas ainda não está clara a proporção do benefício ao Brasil. "Não sei se poderemos contar muito com isso", diz.
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