Mais barata, gasolina argentina atrai brasileiros
O aumento no preço dos combustíveis na semana passada tem levado alguns consumidores a cruzar a fronteira em busca de economia. Enquanto em Foz do Iguaçu a gasolina comum varia de R$ 2,84 a R$ 2,989, em Puerto Iguazú, na Argentina, o litro é vendido pelo equivalente a R$ 2,42
O preço da gasolina no país subiu, em média, 3,79% nos postos de combustíveis do Paraná, depois do reajuste de 6% nas refinarias, anunciado pelo governo no dia 30 de janeiro. No conjunto de todos os estados do País, o aumento foi de 3,97%. Os dados constam no levantamento de preços realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em cerca de 8,6 mil postos de todo o país.
O valor médio cobrado nos postos do Paraná passou de R$ 2,82 para 2,93 entre semana transcorrida de 27 de janeiro a 2 de fevereiro. A média nacional indica uma mudança de R$ 2,77 para R$ 2,88, nesse mesmo período.
A maior alta entre os estados brasileiros foi registrada no Amapá, onde a gasolina subiu 7,18% entre as duas semanas analisadas. Outros estados com grandes aumentos de preços foram Sergipe (6,44%), Ceará (5,75%), Pernambuco (5,13%), Bahia (5,06%) e Alagoas (5,05%). Os menores aumentos foram em Mato Grosso (1,77%), Maranhão (2,19%) e Minas Gerais (2,83%).
Logo depois do anúncio do aumento dos preços nas refinarias, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estimou que o reajuste no preço da gasolina para o consumidor chegaria a cerca de 4%, porque a gasolina vendida nas bombas conta ainda com um percentual de álcool.
Procon autuou postos de Curitiba
O Procon-PR notificou, na semana passada, seis postos de combustíveis de Curitiba que aumentaram o preço do etanol sem justificativa. Para o órgão, os postos se aproveitaram da autorização do governo à Petrobras para reajustar em 6,6% os preços da gasolina nas refinarias e também subiram o valor do combustível extraído da cana-de-açúcar.
"Os reajustes autorizados foram os da gasolina e do diesel, e não do etanol. Não houve motivo aparente para este aumento", disse a coordenadora do Procon-PR, Cláudia Silvano. Os nomes dos postos notificados não foram divulgados pelo órgão. Eles têm dez dias, a partir da data da notificação, para responder à notificação, detalhando ao Procon-PR o que motivou o reajuste do etanol.
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